Vasco, Neno.Da Porta da Europa. Lisboa: Biblioteca Libertas, 1913.
Publicado em 1913 pela editora lisboeta
Libertas, o livro ora resenhado, traz à tona as crônicas de Neno Vasco escritas
nos anos de 1911 e 1912. Trata-se de uma seleção que se concentrou nos
principais órgãos da imprensa anarquista e operária do Brasil e de Portugal,
pelos quais circulou boa parte da produção literária do autor neste período. O
roteiro inicial do livro começa com o jornal A Lanterna[1] (1911-1916), de São Paulo. Do Rio de
Janeiro e de Porto Alegre, temos as crônicas publicadas respectivamente nos
jornais A Guerra Social (1911-1912) e O Diário
(1909-1912). As crônicas publicadas nas revistas A Aurora (1910-1920), do Porto, e A Sementeira (1908-1913) de
Lisboa fecham esse roteiro[2].
Em linhas gerais, a trajetória histórica percorrida pela crônica
evidencia várias significações, abarcando e recobrindo territórios os mais
diversos: inicialmente a historiografia, posteriormente, a literatura, e por
fim o jornalismo. Já que Neno Vasco parece escrever em sintonia com o seu
tempo, o que irá nos interessar é a crônica segundo versão moderna. Na sua
versão moderna, mais especificamente ao longo do século XIX, o conceito de
crônica passa por significativas e substanciais mudanças, que irão incidir
tanto na sua forma quanto no seu conteúdo. Em virtude da assimilação dos
ideais modernos, os cronistas irão reestruturar seus textos, buscando novas
formas que fossem capazes de captar o conteúdo das novas relações sociais,
marcadas cada vez mais pela complexidade e fragmentação [3].
O romantismo se torna,
portanto, a pedra de toque identitária da escrita cronística, já que os
escritores filiados a este movimento serão os responsáveis pelos novos
lineamentos do perfil a partir do qual a crônica passará a ser produzida. Com a
valorização desses novos códigos literários, os cronistas passam a dar maior
atenção à imaginação, à questão da enunciação, à construção verbal, entre outros
fatores que irão ligar e atar definitivamente os cronistas à literatura,
transformando, desse modo, o gênero crônica em um gênero literário.
Além das mudanças que se deram a nível estético, também se processarão
mudanças na forma como a crônica passará a ser publicada. Com a transformação
dos jornais em instrumentos de informação e debate, com uma grande tiragem, ela
se transforma numa sessão de jornal, cujo único critério para a publicação a
ser levado em consideração é a periodicidade. Essa sessão se chama rodapé (como o próprio nome sugere: ao
pé da página), no qual a crônica passa a ser publicada ao lado de outros
textos: contos, romances e críticas literárias[4].
A crônica passa então a ser confundida, ou melhor, tomada como sinônimo
do folhetim. O folhetim nasceu na
França e se alastrou para outras partes do globo, numa clara e aberta tentativa
de apropriação desta modalidade de arte que surgiu no continente europeu.
Destarte, o folhetim trazia consigo a possibilidade de narrar os fatos diários,
pressupondo um leitor inserido numa sociedade em vias de industrialização.
Nesse momento, ou seja, século XIX, o folhetim se politiza e passa a assumir
uma postura crítica e contestadora, utilizada pela burguesia na luta contra a
aristocracia, que irá encontrar no jornal o espaço ideal para esse
empreendimento.
Nos jornais com os quais Neno Vasco colaborou enquanto cronista também
havia uma sessão específica voltada para a redação e publicação de textos
determinados como literários, apontando, desse modo, a existência de uma
filiação com o folhetim francês, tal como foi sublinhado por Claudia Baeta
Leal.
É certo que essa determinação tem muito a ver com a
origem do folhetim e sua relação com o rodapé das páginas dos jornais,
constantemente reafirmado, desde o começo do século XIX, na França, como um
espaço vazio destinado ao entretenimento. Na imprensa anarquista e operária
este aspecto persistiu e o rodapé, sempre que marcado, recuperou a tradição do
folhetim francês[5].
Nesse sentido, é interessante analisar como se dá a inscrição desse
espaço na imprensa anarquista e operária, no sentido de trazer à tona os
aspectos que a diferenciam e identificam em relação à imprensa burguesa, com
que ela evidentemente dialoga, para depois poder se demarcar. Embora sua crônica sempre
aparecesse numa sessão específica nos periódicos em que foi publicada, essa
sessão, entretanto, nunca ocupou o espaço do rodapé do jornal, espaço que era
via de regra destinado à publicação de outros gêneros literários, tais como o
romance e o conto, através de folhetins seriados. Diferentemente, ela era
publicada em uma coluna vertical situada no centro da primeira ou segunda
página, ocupando quase a metade do seu tamanho. É sugestivo, porém não
conclusivo, que essa preferência em publicar suas crônicas em um local de maior
visibilidade nos jornais se dê em virtude de esse gênero literário figurar como
a modalidade de intervenção escrita que se encontraria mais em sintonia com o
ritmo da imprensa militante:
Longe do
andamento figurativo e esquemático do romance humanitário aberto às teses
anarquistas (heróis redentores, moralismo purificador, humanismo artificial do locus amoenus), impunha-se o registro da
opressão cotidiana que transformava a palavra em instrumento de sobrevivência,
experimentando a narrativa curta na percepção do flagrante[6].
Ao experimentar a narrativa curta, o cronista Neno Vasco
consegue perceber o flagrante no momento da sua consecução. Desse modo, o
assunto da sua escrita, pode surgir de forma ocasional, e ir preenchendo a pauta
do jornal a partir das demandas que, segundo ele, sejam importantes para a
militância:
[...] a
denúncia de maus tratos nas fábricas, a comemoração de um evento
revolucionário, o confronto com a repressão, o registro quase expressionista da
miséria, a imagem corrosiva da cena burguesa, a caricatura impiedosa dos
inimigos da causa, com ênfase para o burguês, o militar e o padre[7].
Para indagar corretamente sua crônica é impossível não deixar de
relacioná-la com o jornal, do qual foi parte integrante enquanto sessão desde o
seu nascedouro. Tomado como veículo de informação e discussão política pelo
anarquista, é ele que fornece o registro dos acontecimentos cotidianos, que
constituem na sua essência, a matéria prima a partir da qual a crônica é feita.
N’ A Entrada do seu livro, essa
íntima relação tecida entre a crônica e o jornal é retomada e realçada:
Nesta época de transição, de grande e desesperado
embate de idéias e de métodos, são úteis todas as contribuições sinceras; e eu
entendi que o ponto de vista socialista e libertário, aplicados aos
acontecimentos de cada dia, necessita de ser ouvido fora dos débeis e minguados
meios de publicidade que constituem o magro quinhão dos ideais servidos por
gente pobre, e por isso mesmo privada das essenciais liberdades [...] Se,
portanto não é uma obra metódica e coordenada, tem ao menos a desculpa de maior
viveza e combatividade a vida de atual escaramuças e às necessidades urgentes
da batalha de ideias[8].
Em virtude de ser feita no e
para o jornal, uma vez que se destina
inicial e precipuamente a ser lida nele, sua crônica mostrar-se-ia de uma ambivalência
incontornável. Enquanto sessão de um instrumento como o jornal ela parece, a
princípio, destinada a pura contingência, mas acaba travando com esta um
arriscado duelo, do qual, de vez em quando, pode sair vitoriosa. Em razão da
sua proximidade com o acontecimento miúdo do dia a dia, Neno se vê às voltas
com o dilema de saber como superá-lo. Se não quiser cair no esquecimento junto
com ele deve procurar uma saída. Via de regra, essa saída é encontrada pelo
nosso biografado na literatura, mesmo que as margens de sua terra firme possam
parecer demasiado imprecisas. É que rigorosamente falando a forma que a crônica
assume sob a pena de Neno Vasco é bastante problemática, já que o seu caráter
amplo e diversificado parece borrar as linhas que demarcam a fronteira com outros gêneros literários.
Em alguns momentos a sua crônica se aproxima da crônica histórica, primeira forma que a escrita cronística tomou
para si. Incorporando a verve dos cronistas à moda antiga, na realidade os seus
antepassados, ele se põe a narrar fatos já distantes no tempo e no espaço,
rememorando a fundação da Primeira Associação Internacional dos Trabalhadores,
bem como da participação dos anarquistas neste importante acontecimento[9]; ou do conto, pela ênfase na objetivação de um
mundo recriado imaginariamente. Valendo-se de uma prosa de ficção, Neno propõe
ao parlamento português um projeto de lei, em que os deputados sejam pagos
apenas pelos seus eleitores[10]; também
da lírica. Aí, é como se o cronista
cedesse lugar ao poeta, que canta sobre a beleza das flores desabrochando
durante a primavera lisboeta[11]; ainda
das memórias, em que ele relata
alguns fatos da sua biografia, tal como a chegada em sua terra natal após um
interregno de quase dez anos de ausência[12]; de
igual maneira, da sátira, onde Neno
ridiculariza e ironiza o engajamento dos filhos de Eça de Queiroz, autor de
várias obras anticlericais, nas campanhas realistas pela revogação da lei que
previa o fim da separação entre Estado e Igreja em Portugal. Segundo ele, tal
situação se aparentava com o fim do seu romance “Os Maias”, com um tom grotesco a mais, é claro[13]; e
ainda do ensaio filosófico; em que ele, face ao dogmatismo assumido
pelos republicanos, tece reflexões
profundas sobre a tolerância que, em sua avaliação deveria ser a pedra de toque
de todo e qualquer pensamento que aspira à liberdade. Estribado no ceticismo
sorridente do “fino e amável rabelesiano” Anatole France, o anarquista situava
a tolerância, entre a dúvida e a ação. Em um mundo onde a única verdade
absoluta é a de que a verdade absoluta não existe, a dúvida seria a virtude
mais condizente com condição do homem. Dessa dúvida, nasceria a ação que viria
confirmar ou negar as hipóteses levantadas. A tolerância, por sua vez, seria o
laço que uniria a virtude salutar da dúvida, com a suprema necessidade da ação,
segundo as normas da convicção previamente formada, porém, gradualmente
modificada pela experiência.[14].
Entre tantos outros gêneros literários de caráter limítrofe cuja
fisionomia é difícil de precisar...
Esse trânsito entre um gênero e outro, mesmo que esteja escrevendo apenas
uma crônica, testemunham as qualidades propriamente literárias do texto de Neno
Vasco, que, ao longo da sua trajetória, se destacou não somente enquanto
cronista, mas, ainda enquanto contista[15],
dramaturgo[16],
poeta[17],
crítico literário[18] e
ensaísta[19],
demonstrando possuir uma concepção estética distinta da dos seus companheiros
de militância, tal como ele a expressou quando do falecimento do escritor
francês Octave Mirbeau.
Mesmo temendo correr o risco “de ofender a opinião dominante” entre seus
amigos e, com isso, cair em “seu alto conceito”, Neno releva não ter “excessivo
entusiasmo” pelas obras de Emile Zola, cuja preocupação excessiva com a tese
acaba criando personagens “ou incompletos, ou excepcionais ou falsos”, como
ocorre aliás, em sua avaliação, com os anarquistas representados em seus
romances “Germinal, Paris, Roma e Trabalho”[20].
O temor de Neno em causar algum tipo de desconforto entre os seus não
era, de modo algum, fortuito. Segundo Antônio Arnoni Prado e Francisco Foot
Hardman o escritor anarquista não é um escritor profissional. Nessa direção,
sua obra seria “produto muito mais da experiência coletiva do que propriamente
o resultado de uma elaboração estética. No caso do seu trabalho, o que importa
não é o texto, e sim a decisão militante que repercute no ato de escrever”.
Outrossim, a relação entre o escritor e o texto seria mediada pelo depoimento e
a emoção, mais que pela intuição e a escritura, o que leva os autores à
conclusão de que para o anarquista “o impulso criador vale mais do que a
própria obra”[21].
A Zola , cuja perspectiva literária parecia agradar mais os anarquistas,
Neno diz preferir decididamente Octave Mirbeau, em que “não se nota
demasiadamente a preocupação da tese, escolho onde vão soçobrar tantas
tentativas de arte revolucionária”. Segundo ele, Mirbeau parece apenas pintar
um quadro da vida social, no qual arremessa para a tela manchelas de tinta, que
tende sublinhar as suas taras “com traços caricaturais de extrema violência”.
Em seu romance o “O Jardim dos Suplícios”
é possível entrever essa vontade de “ferir os esteios da sociedade de rapina e
de violência que dispõe o mundo”[22].
De acordo com o anarquista, no entanto, esses diferentes pensamentos e
sensibilidades presentes na mentalidade dos dois artistas acabam gerando uma
espécie de dicotomia entre arte e política, entendidas como modos exclusivos de
atividade, obrigando-os a escolherem ou pela beleza artística ou pelo
engajamento político. Em face desse dilema, Neno confessa: “permito-me preferir
as duas coisas”[23].
Assim entendida, ele acreditava que a arte:
[...] mesmo sem pretensões a
propaganda nem catequização, colabora com os militantes revolucionários, se é
posta ao alcance do povo [...]. Comovendo-nos, aperfeiçoando-nos o sentimento
ela torna-nos mais sensíveis e sociáveis criando novas necessidades superiores,
delicados e finos sucedâneos dos prazeres brutais e animalescos, fomenta a
revolta contra uma organização social em que essas necessidades não são
amplamente satisfeitas[24].
Como se pode evidenciar, as fronteiras entre o artista e o militante não
estavam rigidamente delimitadas. Pois, ao empunhar sua pena ele o faria tanto
como militante quanto como artista, instâncias que se colaram e se colocaram de
tal forma, que se torna hoje quase impossível realizar qualquer tipo de
partilha. Constatação aparentemente banal, mas, que se reveste de grande
importância na medida em que evidenciamos a originalidade com a qual Neno se
apropriou dela, fato pouco sublinhado pela historiografia que se ocupou da
produção literária criada e difundida pelo movimento anarquista e operário.
Por causa de seus méritos literários, os fatos aparentemente destituídos
de importância quando entram em contato com a sua pena adquirem uma grandeza
insuspeita. Nesse sentido, Neno se torna capaz de fazer uma reflexão sobre a
condição humana na sociedade capitalista, analisando o egoísmo dos burgueses
durante o morticínio ocorrido em Lena, na Rússia, em que os patrões preferiram
fuzilar os trabalhadores ao invés de atenderem às suas demandas[25];
apontar a existência da luta de classes durante o naufrágio do Titanic,
discorrendo sobre a prioridade dada aos membros das primeiras classes, enquanto
as outras afundavam junto com o navio, durante o processo de salvamento dos
seus sobreviventes[26] e
problematizar o contraste entre ricos e pobres ao analisar o leilão das jóias
da rainha Maria Pia Sabóia, questionando a incapacidade orgânica de o capital
produzir tudo para todos[27]. Talvez
isso ajude a entender porque parte de suas crônicas chegaram a ser publicadas
em livro, é como se elas resistissem à erosão dos tempos e se revestissem de
uma constante atualidade.
Thiago Lemos
Silva é mestre em História pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia) e
membro do Coletivo Mundo Ácrata.
Notas:
[1]Embora o livro tivesse recebido o mesmo nome que a coluna de
crônicas publicadas no jornal A Lanterna:
Da Porta da Europa, o livro traz crônicas
que foram originalmente publicadas em outros jornais com os quais Neno
colaborava.
[2] VASCO, Neno. Da Porta da
Europa. Lisboa: Biblioteca Libertas, 1913, p. 01.
[3]ARRIGUCI, David. Enigma e
comentário. Ensaios sobre literatura e experiência. São Paulo: Companhia
das Letras, 1987, p. 53.
[4]PEREIRA, Wellington. Crônica:
a arte do útil e do fútil: ensaio sobre a crônica no jornalismo impresso.
Salvador: Calandra, 2004, p. 33.
[5]LEAL,
Claudia Baeta.
Anarquismo em Prosa e Verso: Literatura e Propaganda
Anarquista na Imprensa Libertária de São Paulo durante a Primeira República Dissertação
(Mestrado em História), Unicamp, Campinas 1999,p. 110.
[6]PRADO, Arnoni; HARDMAN, Foot.
Apresentação. PRADO, Arnoni; HARDMAN, Foot; LEAL, Claudia (Orgs). Contos Anarquistas: temas & textos da prosa libertária no Brasil. São Paulo:
Martins Fontes, 2011, p. 16.
[7]PRADO, Arnoni; HARDMAN, Foot.
Apresentação. IN:PRADO, Arnoni; HARDMAN, Foot; LEAL, Claudia (Orgs). Contos Anarquistas: temas & textos da prosa libertária no Brasil. São Paulo:
Martins Fontes, 2011, p. 20.
[8] VASCO, Neno. Da Porta da
Europa. Lisboa: Biblioteca Libertas, 1913, p. 01.
[9]VASCO, Neno. Da Porta da
Europa. Lisboa: Biblioteca Libertas, 1913, p.207.
[10]VASCO, Neno. Da Porta da
Europa. Lisboa: Biblioteca Libertas, 1913,p.54.
[11]VASCO, Neno. Da Porta da
Europa. Lisboa: Biblioteca Libertas, 1913,p.22.
[12]VASCO, Neno. Da Porta da
Europa. Lisboa: Biblioteca Libertas, 1913,p.17.
[13]VASCO, Neno. Da Porta da
Europa. Lisboa: Biblioteca Libertas, 1913p.108.
[14]VASCO, Neno. Da Porta da Europa.
Lisboa: Biblioteca Libertas, 1913p. 164.
[15]VASCO, Neno. Os
Parasitas. In: PRADO, Arnoni; HARDMAN, Foot; LEAL,
Claudia (Orgs). Contos Anarquistas:
temas & textos da prosa libertária no Brasil. São Paulo: Martins Fontes,
2011.
[16]VASCO, Neno. O Pecado da Simonia.
São Paulo: Centro Editor Juventude do Futuro, 1920; VASCO, Neno. Greve dos Inquilinos. Lisboa: Editora
de A Batalha, 1923.
[17]VASCO, Neno. A marselhesa do Fogo. In: KHOURY, Yara
Aun (Org.). Poesia Anarquista. In: Revista Brasileira de História,
São Paulo, nº 15, 1988.
[18] Neno Vasco publicou críticas e resenhas literárias na sessão Pelas Publicações, do jornal A Lanterna de São Paulo, durante a
segunda fase em que circulou (1909-1916).
[19] VASCO, Neno. Concepção
anarquista do sindicalismo. Porto: Afrontamento, 1984.
[20] VASCO, Neno. Octave Mirbeau. A
Sementeira, Lisboa. 12/05/1917.
[21] PRADO, Arnoni; HARDMAN, Foot; LEAL, Claudia (Orgs). Contos Anarquistas: temas & textos
da prosa libertária no Brasil. São Paulo: Martins Fontes, 2011, p. 19-20.
[22] VASCO, Neno Octave Mirbeau. A
Sementeira, Lisboa. 12/05/1917.
[23] VASCO, Neno. Octave Mirbeau. A
Sementeira, Lisboa. 12/05/1917.
[24]VASCO, Neno. Octave Mirbeau. A
Sementeira, Lisboa. 12/05/1917.
[25]Após a revolução de 05 de outubro de 1910, a Monarquia foi
dissolvida e foi instalado um governo republicano provisório que se dissolveu
em 19 de junho de 1911, abrindo A Assembléia Constituite.VASCO, Neno. Da Porta da Europa. Lisboa: Biblioteca
Libertas, 1913,p.171.
[26] VASCO, Neno. Da Porta da
Europa. Lisboa: Biblioteca Libertas, 1913.,p.176.
[27] VASCO, Neno. Da Porta da
Europa. Lisboa: Biblioteca Libertas, 1913,p.239.