sábado, 3 de setembro de 2016

“La cuestión femenina en nuestros medios”, de Lucía Sánchez Saornil


Como integrante del movimiento anarquista y feminista, Lucía Sánchez Saornil fue blanco de la amnesia histórica, dado que, a pesar de la gran importancia que tuvo en el movimiento anarquista y anarcosindicalista español en la primera década del siglo XX, aún es una “ilustre desconocida”.
De sus publicaciones en los diarios anarquistas y anarcosindicalistas, por las cuales le llevaron años más tarde a Federica Montseny a reconocerla “como la que mejor escribía de todas [las militantes]”, se destaca su crítica contundente al machismo estructural dentro de la CNT. Eso puede ser evidenciado por medio de la oposición trabada entre ella y Mariano Vásquez sobre la “cuestión femenina en nuestros medios”, en las páginas del periódico barcelonés Solidaridad Obrera, a fines de 1935. En seis corajudos artículos que escribió denuncia que a pesar de que la CNT reconoce en la teoría y en el derecho la igualdad en relación a los hombres, en la práctica la situación de las mujeres era completamente diferente.
La crítica de Lucía abarcaba desde el enfoque centrado en la cuestión económica hasta el contradictorio comportamiento autoritario de los hombres anarquistas en el ambiente privado. De esta forma, era imposible separar el problema femenino del social, esto es, no se podía separar la lucha contra el Estado y el capitalismo de la lucha contra el patriarcado. En suma, no podría haber igualdad social si parte de la sociedad, en este caso, las mujeres, se encontraban inferiorizadas por sus compañeros de hogar y de lucha política. Si la emancipación de los trabajadores debía ser obra de los propios trabajadores y conquistada mediante una lucha autónoma basada en la acción directa, la emancipación femenina sólo podría ser alcanzada mediante el mismo proceso.
“La cuestión femenina en nuestros medios” reúne los seis artículos donde Lucía polemiza con Mariano Vásquez, al mismo tiempo que compila un conjunto de cartas y documentos que reconstruyen el obrar de “Mujeres Libres”, revista y organización que inició junto a Mercedes Comaposada y Amparo Poch y Gáscon. “Mujeres Libres”, como revista, tuvo trece ediciones, mientras que como federación llegó a movilizar más de veinte mil mujeres en su lucha –de género y de clase– por la emancipación, estableciendo diversas acciones para modificar, a corto y a largo plazo, la situación de la mujer en la España durante la guerra y la revolución.

El trabajo de investigación y recopilación fue orientado y gestionado por Thiago Lemos, integrante de Biblioteca Terra Livre, además de Magíster en Historia por la Universidade Federal de Uberlândia (Brasil) y miembro de la colección  “Estudos do Anarquismo” de la Editora Prismas. La edición se realizó entre los proyectos editoriales de Biblioteca Terra Livre (SP-Brasil) y Grupo de Estudios José Domingo Gómez Rojas (Santiago-Chile), con el propósito de contar con las versiones en portugués y castellano. La versión brasilera se lanzó en noviembre de 2016, durante la Feira Anarquista de São Paulo.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Evento em homenagem aos 80 anos da Revolução Espanhola










Palestra: Mujeres Libres e o anarco-feminismo em tempos em de guerra e revolução.

Com Mércia Gonçalves ( graduanda em Serviço Social) e Thiago Lemos ( historiador)

Lançamento do livro “A questão feminina em nossos meios”  de Lucía Sánchez Saornil

Data 15 de julho

Horãrio: 18:00 horas

Realização: CEL- Circulo de Estudos Libertários de Uberaba

Apoio: Biblioteca Terra Livre e Editorial Eleuterio.

Local: Sala 105 do Centro Educacional da UFTM

Uberaba- Minas Gerais.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Lançamento do livro “A questão feminina em nossos meios” de Lucía Sánchez Saornil




No dia 30 de abril será realizado o lançamento do livro “A questão feminina em nossos meios” de Lucía Sánchez Saornil, publicado pela Biblioteca Terra Livre e pela Editorial Eleuterio, de Santiago/Chile, em Patos de Minas/MG.
A atividade contará com a palestra "Anarquismo e feminismo durante a Guerra Civil Espanhola: a atuação do grupo Mujeres Libres", com Thiago Lemos Silva, co-autor com Giuliana Miguel e Michele Rotischelli da introdução do livro.
A introdução do livro está disponível em https://www.academia.edu/…/LUC%C3%8DA_S%C3%81NCHEZ_SAORNIL_…
O evento ocorrerá a partir das 14h, na Sala 102 - Bloco M - Unipam, em Patos de Minas/MG.
Quem desejar o certificado de participação, as inscrições podem ser feitas em
http://unieventos.unipam.edu.br/EventoVersao/Index…
Realização Curso de História/Unipam.
Apoio Biblioteca Terra livre e Editorial Eleuterio.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

A Questão Feminina em Nossos Meios de Lucía Sánchez Saornil.

A Questão Feminina em Nossos Meios de Lucía Sánchez Saornil.

Biblioteca Terra Livre/Editoral Eleuterio: Sao Paulo/Chile,2015. 116p.

por R$25

Lucía Sánchez Saornil nasceu em 13 de dezembro de 1895 em Madrid. Oriunda de uma família de extração proletária formou-se de modo autodidata. Em 1914, com apenas 18 anos, publicou seu primeiro poema de inspiração modernista, intitulado “Nieve”, no semanário Avante, de Ciudad Rodrigo. Em 1918 participa como militante ativa do ultraísmo, sendo a única poetisa a publicar nas revistas vinculadas a este movimento estético de vanguarda. Em fins da década de 1920, por causa do aumento dos conflitos laborais na Telefônica, onde trabalha como telefonista vincula-se à central de orientação anarcossindicalista CNT. Das suas publicações nos jornais anarquistas e anarcossindicalistas, destaca-se sua crítica contundente ao machismo estrutural dentro da CNT, como se pode evidenciar por meio do embate travado entre ela e Mariano Vázquez nas páginas do periódico barcelonês “Solidaridad Obrera”. Ciente de que a “questão feminina” não poderia ser reduzida à “questão social”, ela foi, ao lado de Mercedes Comaposada e Amparo Poch y Gascón, uma das iniciadoras de Mujeres Libres, vindo a ser a principal responsável tanto pela linha editorial da Revista, quanto pela orientação política da Organização, que chegou a mobilizar cerca de vinte mil mulheres trabalhadoras na “dupla luta” pela sua emancipação de classe e de gênero durante a guerra e a revolução espanhola. Com a derrota para Franco, Lucía busca exílio na França, de onde retorna cerca de três anos depois. Durante o franquismo, mantêm-se completamente desligada das atividades políticas. Lucía morreu em 02 de junho de 1970 em Valencia , vitimada por um câncer de pulmão. Na lápide de seu túmulo, pode-se ler a seguinte frase: “¿Pero es verdade, que la esperanza há muerto?”, primeira estrofe de seus “Sonetos de la desesperanza” .

Thiago Lemos

Pré-venda

Adquira através do email: livrariaterralivre@gmail.com

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

PROGRAMAÇÃO DA VI FEIRA ANARQUISTA DE SÃO PAULO (2015).







10h00 – Início da Feira Anarquista de São Paulo 2015
10h00 – Filme: Casa da Lagartixa Preta “Malagueña Salerosa”: 10 Anos de Experiências Anarquistas (70 min)
10h00 – Jogo: Jogo da Memória do Muralismo Libertário e outras brincadeiras (Espaço Adelino de Pinho)
10h30 – Oficina: Aproximações entre anarquismo e improvisação musical livre – Stênio Biazon
10h30 – Debate: Futebol Libertário – Rosanegra Ação Direta e Futebol (São Paulo/SP)
10h30 – Debate: As lutas e experiências do Coletivo Autonomo dos Trabalhadores Sociais/CATSo (São Paulo/SP)
11h00 – Oficina: Oficina de Encadernação Imprensa Marginal (São Paulo/SP)
11h00 – Oficina: Oficina de minitransmissor de rádio FM – Coletivo Bagu.io (São Paulo/SP)
11h30 – Filme: Índios Munduruku: Tecendo a Resistência (25 min) + Mundurukânia: na beira da história (46 min)
12h00 – Debate: 150 anos da morte de Proudhon: Federalismo, Autogestão e Educação – IEL – Instituto de Estudos Libertários
12h00 – Debate: “Romancero de Mujeres Libres” de Lucía Sánchez Saornil – Thiago Lemos (Patos de Minas/MG)
12h00 – Jogo: Partilha do Tesouro (Espaço Adelino de Pinho)
12h30 – Jogo: Quebra-cabeça das Mulheres Livres (Espaço Adelino de Pinho)
13h00 – Oficina: Instalação de meio de comunicação seguro para celular Observatório da Privacidade e Vigilância
13h30 – Debate: Anarquismo e Questão Indígena – Ativismo ABC (Santo André/SP)
13h30 – Filme / Debate: Comitê contra o genocídio da Juventude Negra do Grajaú (São Paulo/SP)
14h00 – Oficina: Encadernação para e com crianças – Biblioteca Terra Livre (São Paulo/SP) (Espaço Adelino de Pinho)
15h00 – Oficina: Midiativismo libertário – RIA – Rede de Informações Anarquistas (Rio de Janeiro/RJ)
15h00 – Debate: A Greve dos Professores na Perspectiva Autônoma e Anarquista – Professores que participaram da greve em São Paulo e Curitiba
15h00 – Debate: Lançamento do livro “Anarquismo e a Revolução Negra” de Lorenzo Kom’boa Ervin  Coletivo Editorial Sunguilar (Rio de Janeiro/RJ)
15h00 – Debate: Maternidade e Militância (Espaço Adelino de Pinho)
15h00 – Filme: Curtas para Crianças e Adultos
16h00 – Oficina: Stencil para crianças com seus adultos (traga sua camiseta!) (Espaço Adelino de Pinho)
16h00 – Oficina: Oficina de minitransmissor de rádio FM – Coletivo Bagu.io (São Paulo/SP)
16h00 – Filme: Jaime Cubero – Centro de Cultura Social (São Paulo/SP)
16h30 – Teatro: Emma Goldman, uma vida libertária – Cibele Troyano
16h30 – Debate: Governo Progressista de Pepe Mujica no Uruguay: entre sapos e cobras – Ateneo Heber Nieto (Montevidéu/Uruguay)
16h30 – Debate: Pedagogia libertária e educação popular em cursinhos pré-universitários – Cursinho Livre da Lapa, Acepusp e Frente de Cursinhos Populares (São Paulo/SP)
18h00 – Debate: O Protagonismo Feminino na Revolução Social Curda em Rojava – Anelise Csapo (São Paulo/SP)
18h00 – Debate: Pensando o Anarquismo hoje, lançamento do livro “101 definiciones del Anarquismo” – Grupo Gómez Rojas (Santiago/Chile)
18h00 – Filme: Golpe por Golpe (85 min)
18h00Limpeza e organização do Espaço Adelino de Pinho
18h30 – Oficina: Jongo Preta Bandêra (Santo André/SP)
20h00 – Encerramento da VI Feira Anarquista de São Paulo
ESPAÇO ADELINO DE PINHO
O espaço Adelino de Pinho é destinado às crianças de diferentes idades que estarão com suas mães, pais ou responsáveis na Feira Anarquista. Esta é uma proposta do Laboratório de Educação Anarquista (LEA).
Ao longo de todo o dia:
– DÁDIVA
Espaço da dádiva e material anticonsumo (Fenikso Nigra e Barricada Libertária, Campinas/SP)
– EXPOSIÇÕES
* Lembramos que é importante levar sua garrafa ou copo de água pois o Tendal da Lapa não possui bebedouros, somente filtros de água. E devido ao rodízio de água promovido pela Sabesp o espaço pode ficar sem água no final do dia, por isso, programe-se!